A vontade de Deus (A cabana, de William P. Young)


Quero agradecer a Deus por ter me dado essa revelação por Seu amor entre nós, pois ele me ajudou a compreender melhor meu papel na terra e o Dele.

Esta é, certamente, a minha postagem mais complicada; portanto, se estiveres mesmo a fim de ler, recomendo: primeiro as outras, porque esta é uma visão bastante contraditória a tudo que entendemos de Deus e religião. tô dizendo isso logo pra que você seja cauteloso ao ler como tentei ser ao escrever e não me esculhambe =X!

Quero começar pelo final, lamentando informar que coisas, acontecimentos, bênçãos, não vêm pela vontade de Deus. Muitos, inclusive, acham que ela é movida pelo que Ele pensa de nós ou o que “damos” a Ele. Céticos justificam isso dizendo que não existe um Deus, que apenas o criam para justificar esses acontecimentos, bênçãos... e não é muito exagero por parte deles. Você entenderá (espero) por que.

A mensagem mais mencionada durante todo o livro de William Young foi a de que Deus bem poderia intervir no meio terrestre, mas não o faria porque foi assim que preferimos (desde Adão); que nossa independência seria como um abismo entre Deus e o homem e a única forma de conectá-los seria pela aceitação Dele (como já expliquei, pelo amar). Por amor à nossa escolha de que não interviesse, não intervém (muito menos idealiza, como muitos pensam) numa batida de carro, numa tempestade, na morte de uma criancinha... e sofre bastante com isso. Como já falei, nada que iniba o amor (a nós, em respeito às nossas estúpidas escolhas, por exemplo) vale a pena. Criou o mundo e nos deu porque o pedimos - agora temos de aceitar as consequências, faz parte (e não é para provar que estava certo)! Isso também justifica não nos proporcionar as coisas boas (materiais, claro). Deus realizaria nossa mera vontade de ganhar enquanto deixa de fazer a Sua (de salvar uma menininha da morte, por exemplo)?

A verdadeira vontade de Deus é, ao contrário do que muitos pensam, apenas de que voltemos a Ele e experimentemos o melhor: o Seu amor.

Portanto, Deus pode ser encontrado em qualquer lugar em que haja amor, e então passamos a estar sob a vontade Dele (de experimentar esse sentimento). Sinto em dizer a alguns que a vontade Divina não se manifesta de outra maneira no plano terrestre nem mesmo para o lucro dos verdadeiramente santos. Prova disso são os inúmeros mendigos por aí que manifestam amor bem mais que muitos milionários.

Mas, então, o que ganhamos quando somos amorosos? Vou explicar porque digo que Deus nos dá esse fortalecimento não para que engulamos as adversidades, mas para que possamos viver realmente melhor.

Mesmo possuindo amor (o que Mack não tinha completamente, pois queria mesmo vingança), muitas vezes não compreendemos quando Deus não intervém. É como disse: os amorosos não obtêm vantagem alguma fora o amor (como a compreensão). Por exemplo: quando Mack já havia encontrado o amor completo, fora vítima de um grave acidente. Deus nos dá esse amor, que é uma força muito maior que qualquer outra, para suportar (que não é engolir qualquer condição, mas verdadeiramente trabalhá-la com amor), perdoar, etc; ou seja, na cabana, Deus queria mostrar a Mack esse que é um sentimento incondicional (algo que vem de dentro pra fora, e não o contrário).

2 comentários:

Marcel disse...

Perfeito! Concordo com a visão colocada nessa postagem. Na verdade, não há outra forma mais divina da manifestação de Deus se não for através das pessoas e dos relacionamentos.

Existe milagre maior que o doar-se integralmente ao outro? Não para um ou outro, mas para a humanidade.

Isso nos mostra Jesus no seu ministério. Jesus nem mesmo seguia uma religião para que não houvesse distinção entre ele e o próximo, ele era de uma TRADIÇÃO judaica por conta de sua familia e sua cultura, mas ele supera qualquer religião nos ensinando a manifestar o verdadeiro amor.

Lucas Veras disse...

Sim, Marcel. E acredito que Jesus fez isso pelo fato da religião ter uma identificação muito grande com Deus. Ela pode ter, se ela CONTRIBUIR para os relacionamentos; como também, se INIBI-LOS, pode ser uma das piores coisas existentes. Isso, lógico, varia de pessoa para pessoa. Jesus deu o exemplo de alguém que NÃO precisava da religião para exalar Deus porque muitos pensavam que ELA ERA FUNDAMENTAL para isso, enquanto deveria apenas servir de meio (logo falarei mais sobre). ;)

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