Mother, do you think they'll drop the bomb?
Mother, do you think they'll like this song?
Mother, do you think they'll try to break my balls?
Mother, should I build the wall?
Mother, should I run for president?
Mother, should I trust the government?
Mother, will they put me in the firing line?
Is it just a waste of time?
Hush now baby, baby, don't you cry.
Momma's gonna make all of your nightmares come true.
Momma's gonna put all of her fears into you.
Momma's gonna keep you right here under her wing.
She won't let you fly, but she might let you sing.
Momma's will keep baby cozy and warm.
Oh, baby, (3x)
of course Momma's gonna help build the wall.
Mother, do you think she's good enough for me?
Mother, do you think she's dangerous to me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?
Hush now baby, baby, don't you cry.
Momma's gonna check out all your girlfriends for you.
Momma won't let anyone dirty get through.
Momma's gonna wait up until you get in.
Momma will always find out where you've been.
Momma's gonna keep baby healthy and clean.
Oh, baby, (3x)
you'll always be baby to me.
Mother, did it need to be so high?
Mother – Pink Floyd
Também acho uma das melhores de todas as músicas. Roger Waters cantando me dá arrepios.
O Corte Final não deve ser considerada apenas mais uma boa canção do Pink Floyd. O som dela é o mais tipicamente PF possível, não a virtua; talvez seja esse o fator que a desmereça tanto no cenário da banda. A letra, porém, supera muito do que entendo como música. Ela nos rebaixa, cresço ao ouvi-la. Aquia tradução.
Through the fish-eyed lens of tear stained eyes
I can barely define the shape of this moment in time.
And far from flying high in clear blue skies,
I'm spiralling down to the hole in the ground where I hide.
If you negotiate the minefield in the drive
and beat the dogs and cheat the cold electronic eyes,
and if you make it past the shotgun in the hall,
dial the combination, open the priesthole;
and if I'm in I'll tell you what's behind the wall.
There's a kid who has a big hallucination
making love to girls in magazines.
He wonders if you're sleeping with your new found faith.
Could anybody love him,
or is it just a crazy dream?
And if I show you my dark side,
will you still hold me tonight?
And if I open my heart to you
and show you my weak side,
what would you do?
Would you sell your story to Rolling Stone?
Would you take the children away and leave me alone?
And smile in reassurance as you whisper down the phone?
Would you send me packing?
or would you take me home?
Thought I oughta bare my naked feelings.
Thought I oughta tear the curtain down.
I held the blade in trembling hands,
prepared to make it.
but just then the phone rang.
I never had the nerve to make the final cut.
"Hello? Listen, I think I've got it. Okay, listen: its a Haha!"
Não podia deixar de fazer esta postagem. Afinal, é o ano do centenário desta que é uma de minhas músicas preferidas.
Auld lang syne, composta originalmente em inglês, é uma das músicas mais famosas do mundo, se não pelo nome, pela própria melodia em si. É uma canção natalina e de ano novo, cuja letra (de companheirismo) é realmente memorável, bastante parecida com as cantadas em O Senhor dos anéis. Veja-a aqui.
Além do longo tempo decorrido desde sua composição (1910), as profundas mudanças na Língua Inglesa afetaram-na de tal maneira que boa parte da letra se perdeu. Foram, porém, conservadores com o título: Auld = old, lang = long, e syne = since. Em português, Bons velhos tempos.
Por ter grande parte da letra desconhecida, também é chamada, na Inglaterra, de The song that nobody knows. Ironia? ;D
Pelo fato de sua fama ter sido secular, virou a Over the rainbow das atuais músicas: ganhou inúmeras versões em diversos idiomas. Minha favorita é a brasileira, Valsa da despedida. Ha, e até ela é interpretada por diversos artistas! Gosto de uma versão bem antiga, de Francisco Alves e de Dalva de Oliveira, mas abaixo postei a versão de Robert Burns, a melhor em inglês que ouvi, pra você ouvi-la relembrá-la na língua original dela.
David Bowie fez várias músicas que, como esta, têm seu tema na guerra fria, focando sempre a corrida espacial. Cantando–a, a narrativa fica bem mais interessante, até. É uma de minhas favoritas. A tradução está aqui.
Ground Control to Major Tom:
take your protein pills and put your helmet on.
Ground Control to Major Tom:
(10, 9, 8, 7, 6)
commencing countdown. Engine's on.
(5, 4, 3, 2, 1)
Check ignition and may God's love be with you.
(liftoff)
This is Ground Control to Major Tom:
you've really made the grade!
And the papers want to know whose shirts you wear.
Now it's time to leave the capsule, if you dare...
This is Major Tom to Ground Control:
I'm stepping through the door;
and I'm floating in the most peculiar way.
And the stars look very different, today.
For here am I sitting in a tin can.
Far above the world.
Planet Earth is blue and there's nothing I can do.
Though I'm past one hundred thousand miles, I'm feeling very still.
And I think my spaceship knows which way to go.
Tell my wife I love her very much, she knows.
Ground Control to Major Tom:
your circuit's dead, there's something wrong!
Can you hear me, Major Tom?
Here am I floating 'round my tin can.
Far above the moon.
Planet Earth is blue, and there's nothing I can do.
Lá vou eu de novo falar de um artista pouco conhecido. Mesmo assim, fico satisfeito em mostrar novo e bom som para grande parte dos (poucos) leitores.
Comecemos abrindo um parêntese para seu estilo: o folk. É diferente da maioria dos outros. Como disse Bono Vox, o pop lhe dá um conformismo com o mundo e o rock abre uma discussão sobre ele. Já o folk é como uma reflexão, que serve para a valorização das pequenas coisas, como natureza e pessoas, que geralmente passam despercebidas na nossa correria. Indico um vídeo que, por meio das imagens, mostra quase que com perfeição tudo isso. Vejam-no aqui.
Pois é, e Nick Drake incorporou quase perfeitamente esse estilo. Nem Peter, Paul e Mary, em sua imagem dita essencial para o folk, conseguiram representá-lo tão bem. Eles tinham um visual bastante característico, mas eram muito superficiais. Já Nick compunha com a alma: suas letras e seu ritmo eram muito profundos.
Ele era uma pessoa muito calada. Foi difícil descobrir o que se passava em sua mente. Fazia música com uma verdadeira sensualidade - muito diferente da música folk inglesa. John Cale, que tocou piano e viola nas músicas de Nick Fly e Northern sky (Pô, sou fã do folk inglês >:( ).
Nick era frio e melancólico, mas isso pode ser considerado normal, pois o folk em si pede uma certa melancolia. Pode ser compreendido como um country triste.
Ele foi muito religioso. Eu sabia que ele estava fazendo um álbum, mas não que já o tinha concluído até que entrou no meu quarto e disse: "Aqui está". Ele jogou-o sobre a cama e caminhou para fora.A irmã, Gabrielle.
As músicas de Nick, assim como as Bob Dylan, são muito difíceis de selecionar, pois são inúmeras (Drake também é um dos artistas que mais possui álbuns). Aí vão algumas das melhores:
• Fly (Bryter layter): É extremamente melancólica e não surpreende, mas é agradabilíssima. A letra, apesar de ser entendível, não é sensível nem imaginável.
• Northern sky (Bryter layter): Considero sua melhor canção, e uma das mais agradáveis a que já escutei. Sua letra concilia muito bem a admiração da natureza com o amor a uma pessoa. Podem conferir no vídeo deste post.
• Pink moon (álbum de mesmo nome): Também muito boa, é outra que, com sutileza, foge da melancolia. A letra pode ser facilmente interpretada como profunda por ser pequena, mas não senti tudo isso.
• Place to be (Pink moon): Não é uma super música, mas a letra é interessante e, a melancolia, agradável.
• Time has told me (Five leaves left): Que letra! Ele, sempre repetindo o título ao longo da música, soluciona vários problemas relacionais que se resolvem com o tempo, passando, assim, esperança para os que com eles sofrem. A melodia não é diferente: uma representação crua do que é o folk.
• Way to blue (Five leaves left): É a que considero mais diferente (pra bom) dentre as que citei. Melancólica e meio macabra, tem um estilo medieval. Descaracterizando-se do folk, portanto, não serve para uma reflexão. Não pode, no entanto, ficar fora de uma seleção do Nick Drake, apesar de ter a letra ruim.
• Which will (Pink moon): Também pode ser interpretada de diferentes maneiras, mas não considerei a letra profunda. Gostei mesmo foi da melodia, semelhante à Pink moon.
Na verdade, nem precisaria falar muito deste que é meu maior ídolo, pois Bob Dylan já é famoso, um dos raros solistas que recebem o devido reconhecimento.
Robert Allen Zimmerman (isso mesmo, não tem nada a ver) é o segundo maior artista de todos os tempos, ficando atrás apenas dos incontestáveis Beatles. Fumava mais que os quatro rapazes de Liverpool juntos. Era sempre visto chapado de maconha fedendo a fumaça, fumando pontas de cigarretes pelos cantos. Foi ele quem ofereceu o primeiro baseado cigarro aos Beatles, e por isso muitos o relacionam ao fato de George Harrison ter batido as botas por causa de um câncer no pulmão, chamando-o de "Judas" por ter matado o próprio amigo =X
O universo de Dylan, visto de fora, não parece muito atraente. As (inúmeras) canções nem sempre melodiosas e a voz nasalada não o tornam muito chamativo, mas, quando se entra nele, é difícil sair. Todas as letras (sem exceção, até onde consegui ouvir) são incríveis, mais até do que as dos Beatles, posso dizer.
Consegui, creio, fazer uma seleção dessa seleção, e se destacaram os álbuns Blonde on blonde (não, não é uma "porn collection"), Highway 61 revisited e, principalmente, The freeweelin’ Bob Dylan.
• All along the watchtower (John Wesley Harding): A versão mais famosa é a do Jimmy Hendrix, e é uma das músicas mais importantes da história. Não achei tão a cara do Bob Dylan, mas é massa.
• Ballad of a thin man (Highway 61 revisited): Ficou muito interessante no filme I'm not here, quando o Dylan, interpretado pela Cate Blanchett (humm!), já tava puto cheio o suficiente do mercenário Mr. Jones.
• Blowin’ in the wind (The freewheelin’ Bob Dylan): A letra da segunda melhor música de Dylan, embora curta (o que é raro em Bob), fala muito, podendo até ser interpretada de diversas maneiras. Já a musicalidade não é tão atrativa nem agradável.
• Forever Young (Planet waves): Pense numa música perfeita pra despertar um espírito mais jovem! Sozinhas, letra e melodia são pífias. Juntas, acontece a magia Dylan! (que gay hein)
• Hurricane (Desire): Fala da história do americano Rubin Carter (que achei incrível com o filme Hurricane - O furacão, em que foi interpretado por Denzel Washington), campeão dos meio-médios que passou 19 anos preso por um crime que não cometeu. Enfim, só pelo tema já é sensacional e, como se não bastasse, a melodia também é bastante atrativa. É onde vejo a voz de Dylan se encaixar com mais perfeição.
• I shall be free (The freewheelin’ Bob Dylan): Outra narrativa implacável em primeira pessoa. Essa aqui é uma aventura cômica. Um fato que a marca é a ausência quase total de musicalidade.
• If you see her, say hello (Blood on the tracks): Identifico-me bastante com a letra, carregada de sentimento: Say for me that I'm all right, though things get kind of slow. A melodia não deixa de ser boa, mas não se destaca entre as de Dylan.
• Knockin’ on heaven’s door (Pat Garrett & Billy the kid): Bem famosa, até. É uma das minhas prediletas dele, principalmente na versão que interpreta com o inconfundível Tom Petty. As vozes parecem complementares.
• Lay lady lay (Nashville skyline): As melhores músicas de Dylan não são as de amor, são as de vida, mas as principais músicas de amor são as de Dylan! Perde apenas para os Smiths. Em contrapartida, esta aqui pode ser uma das melhores que já tenha feito. Ainda mais famosa que Knockin' on Heaven's Door, é cover de muita gente. A letra é um pouco fraca; mesmo assim, não deixa de agradar. Considero sua melhor música; só não a coloquei ao final do post porque não encontrei um vídeo com a música original.
• Like a Rolling Stone (Highway 61 revisited): Acho justa a escolha da música da madame que vira mendiga como a melhor de todos os tempos. Claramente é o apogeu de Bob Dylan, e só não é a minha predileta dele porque Lay lady lay é demais. Cheguei a sonhar com ela (!), fato restrito a esta aqui. Confiram ao final do post!
• Masters of war (The freewheelin’ Bob Dylan): É o principal hino de protestos antibélicos. A musicalidade não é de impressionar, mas gostei.
• Oh, sister (Desire): É uma das músicas mais tristes que já ouvi, onde Dylan lamenta uma área pouco ouvida (fraternidade) com uma tristeza enorme. Acho, porém, que a sonoridade não caiu como uma luva: o que ele diz é muito sério, mas na música não parece tanto.
• Sad-eyed lady of the lowlands (Blonde on blonde): Não dá pra dizer isso com certeza, mas é sua melhor letra (é como uma Blowin' in the wind estendida). Para os fãs da sonoridade melancólica, como eu, é uma beleza. Uma de minhas preferidas dentre as de Dylan e muitas de outros.
• Stuck inside of mobile with the Memphis blues again (Blonde on blonde): Cara, tô viciado nessa música desde que a ouvi pela primeira vez, no comecinho do filme baseado em Dylan I’m not here. Pensei nele, pensei em Oh, mama, can this really be the end? ;D
Um pouco do melhor da música com Like a Rolling Stone (clique aqui para ver a letra):
Já disse que adoro fazer rankings? Pois é, e eles são de todo tipo. Grave estas palavras: este aqui é considerado oficial. Aí vai ele, naquela ordem em que prefiro:
100) Kim Thayil do Soundgarden
99) Greg Ginn, do Black Flag
98) Leigh Stephens, do Blue Cheer
97) Robert Randolph
96) Angus Young, do AC/DC
95) Kevin Shields, do My Bloody Valentine
94) “Bert” Jansch
92) (empatados) Fred "Sonic" Smith e Wayne Kramer, do MC5
91) Robby Krieger, do The Doors
90) Glen Buxton, do Alice Cooper
89) D. Boon, do Minutemen
88) “Dave” Davies, do The Kinks
87) Joan “Jett”
86) “Tony” Iommi, do Black Sabbath
85) “Randy” Rhoads
84) “Eddie” Cochran
83) Neil Young
82) David Gilmour, do Pink Floyd
81) Derek Trucks
80) Robert Quine, do The Voidoids
79) Cliff Gallup, dos Blue Caps
78) Robbie Robertson, do The Band
77) Henry Vestine, do Canned Heat
76) Ali “Farka” Toure
75) Adam Jones, do Tool
74) “Johnny” Winter
73) Trey Anastasio, do Phish
72) “Joni Mitchell”
71) Lightnin' Hopkins
70) “Eddie” Van Halen, do Van Halen
69) “Steve” Howe, do Yes
68) Jerry Miller, do Moby Grape
67) “Link” Wray
66) Vernon Reid, do Living Colour
65) Hubert Sumlin
64) Mick Ronson
63) Danny Gatton
62) Zoot Horn Rollo, do The Magic Band
61) Ike Turner
59) (empatados) “Jonny” Greenwood e “Ed” O'Brien, do Radiohead
58) Dickey Betts
57) Roy Buchanan
56) Tom Verlaine, do Television
55) “Ritchie” Blackmore, do Deep Purple
54) Jorma Kaukonen, do Jefferson Airplane
53) Mickey Baker
52) Lou Reed
51) Paul Kossdef, do Free
50) “Pete” Townshend
49) John McLaughlin
48) “Joe” Perry, do Aerosmith
47) “T-Bone” Walker
46) “Les Paul”
45) Frank Zappa
44) “Scotty” Moore
43) “Eddie” Hazel, do Funkadelic
42) Robert Fripp, do King Crimson
41) Clarence “White”, do The Byrds
40) John Fogerty, do Creedence Clearwater Revival
39) Brian May, do Queen
38) Peter Green, do Fleetwood Mac
37) “Bo Diddley”
36) Steve Cropper, do Booker T. and The M.G.'s
35) John Fahey
33) (empatados) Lee Ranaldo e Thurston Moore, do Sonic Youth
32) John Cipollina, do Quicksilver Messenger Service
31) “Dick Dale”
30) Buddy Guy
29) Ron Asheton, do The Stooges
28) Stephen Stills
27) Mark Knopfler, do Dire Straits
26) Tom Morello, do Rage against the machinee doAudioslave
Vai dizer que você riu da imagem e não riu da lista? Bem, pra não esculhambar, prefiro acreditar que ela foi feita de propósitosó com os melhores músicos que tocam guitarra, não com os verdadeiros melhores guitarristas. Estes não fazem músicas em si, são aquelas figuras bizarras com uma guitarra na mão, como “Edu” Ardanuy, Eric Johnson, Greg Howe, “Joe” Satriani, John Petrucci, “Slash”, “Steve” Vai e Scott Henderson.
Mas, mesmo olhando por esse lado (o que já é demais), vejo que a lista está uma bosta, muito mal distribuída. A Rolling Stone é paga pau demais do Nirvana. Vai dizer que Kurt Cobain (12), Jack White (17) e “Johnny” Ramone (16) tocam mais que Angus Young (96), David Gilmour (82, p. merda!), Eddie Van Halen (70, c@#@lho!), Mark Knopfler (27), Neil Young (83), “Randy” Rhoads (85), Ritchie Blackmore (55) e The Edge (24) – que unzinho sequer? E faltam Adrian Smith, Chuck Schuldiner, Kai Hansen, Jason Becker, “Johnny Marr” e “Yngwie Malmsteen”. A lista está repleta de desconhecidos.
Apesar disso, os primeiros estão muito bem posicionados. Com eles vemos que (como sempre em listas como estas) levaram em consideração principalmente a influência deles. Isso por um lado é bom, pois, quando os tempos mudam, até a “tocabilidade” muda com novas tecnologias, guitarras mais apropriadas, etc. Digo, com isso, que não dá pra avaliar com exatidão se um guitarrista atual é melhor que um antigo; mas às vezes fica chato ver um cara barulhento na frente só por causa do carisma.