2012 (2009), de Roland Emmerich


Por que estamos indo pra China, Papai? (Paris Hilton)

Já não chega de filmes extremamente mirabolantes? Estou começando a detestar a Warner justamente por pensar que vão ganhar um oscar  pelos efeitos especiais (e o pior é que tem gente muito culta, até, que acha mesmo). Para tanto, chegam, claramente, muitas vezes, a modificar a realidade. No filme do mundo com o pé na cova, temos como exemplo a parte em que estão fugindo com o avião: passam entre dois prédios de vidraças intactas mesmo inclinados, à deriva; e aquela em que o John Cusack cai no abismo que, gentilmente e pacientemente, o espera. Na sequência, surge mão misteriosa, pois ninguém poderia adivinhar que era ele, claro. Então logo surge uma outra e eles se tocam de que aquela figura bizarra não era um bicho-papão do inferno, e sim o dominador de terra homem que salvaria suas vidas.

Resumindo: é um dos filmes menos recomendáveis a que já assisti. "Teria sido melhor ir ver o filme do Pelé", como diria o Chaves. É um retrocesso tanto para o cinema (onde estão sendo dados grandes passos, descobrindo-se filmes como Bastardos inglórios) como para nós, que perdemos duas horas e meia de nossas vidas que nunca vamos recuperar.

O filme, porém, também tem seus pontos positivos. Desta vez, os roteiristas tiveram uma aula de geografia e descobriram que o Brasil e a África existem. Aliás, devem ser republicanos, porque matam o Obama. Devo dizer, inclusive, que adorei o final... quando acabou!

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